"Nunca se entregue,
Nasça sempre com as manhãs.
Deixe a luz do sol brilhar,
No céu do seu olhar.
Fé na Vida, Fé no Homem,
Fé no que virá.
Nós podemos mais,
Vamos lá fazer o que será!"
[Gonzaguinha]
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
O auto-retrato
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
[Mário Quintana]
A vida não é de se brincar...
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
A importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
É baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
Quando perdoar os erros
E as decepções do passado.
A vida é curta,
Mas as emoções que podemos deixar
Duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
Porque um belo dia se morre.
[Clarice Lispector]
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
A importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
É baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
Quando perdoar os erros
E as decepções do passado.
A vida é curta,
Mas as emoções que podemos deixar
Duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
Porque um belo dia se morre.
[Clarice Lispector]
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Sim
Sim,
Desde que eu te vi, eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar prá te receber
Como um anjo que caiu lá do céu
Não estava voando
Andando distraiu-se
Sim, e agora?
Eu quero voltar lá pro céu
Eu quero estar de volta
Eu quero você quando estiver de volta
Eu quero você para mim
Não dou prá ficar só
Não dou
Não
[Nando Reis]
Desde que eu te vi, eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar prá te receber
Como um anjo que caiu lá do céu
Não estava voando
Andando distraiu-se
Sim, e agora?
Eu quero voltar lá pro céu
Eu quero estar de volta
Eu quero você quando estiver de volta
Eu quero você para mim
Não dou prá ficar só
Não dou
Não
[Nando Reis]
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Viva a vida!
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
[Mário Quintana]
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
[Mário Quintana]
domingo, 20 de dezembro de 2009
Pelo Menos
Se pelo menos meu pensamento não sangrasse
Se pelo menos meu coração não tivesse memória
Como seria menos linda e mais suave a minha história.
[Cacaso]
Se pelo menos meu coração não tivesse memória
Como seria menos linda e mais suave a minha história.
[Cacaso]
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O idiota e a moeda
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Eu sei, respondeu o tolo assim. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente".
[Arnaldo Jabor]
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Eu sei, respondeu o tolo assim. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente".
[Arnaldo Jabor]
domingo, 13 de dezembro de 2009
Ninguéns
As pulgas sonham com comprar um cão
E os ninguéns com deixar a pobreza.
Que em algum dia mágico a sorte chova de repente
Que chova a boa sorte a cântaros.
Mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca
Nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte,
Por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce
Ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida,
Fodidos e mal pagos.
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam supertições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não têm cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal,
Aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os matam.
E os ninguéns com deixar a pobreza.
Que em algum dia mágico a sorte chova de repente
Que chova a boa sorte a cântaros.
Mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca
Nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte,
Por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce
Ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida,
Fodidos e mal pagos.
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam supertições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não têm cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal,
Aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os matam.
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